Dallier e o Morro da Conceição

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26.7.09

NOVA MANHÃ DE DEZ DE JULHO

São precisamente, 9,54 minutos e estou tentando escrever mais uma crônica nessa manhã de 10 de julho, de 2009, quando amanheci mais velho e mais triste pela solidão que me cerca, pela falta de perspectiva de trabalho, pois pintar para mim é como respirar, é um sinônimo de vida e viver sem pintar para mim não é viver. Não vivo para pintar simplesmente, busco fazer do meu trabalho um caminho para o futuro, registrar minhas marcas ,registrar minha passagem nessa vida. E é através de minha arte que me sinto mais purificado, mais perto de Deus. Cada pincelada, cada cor deixada em uma tela é parte de uma reza na qual procuro demontrar o melhor que possa exisitir em mim, lavando meus pecados, minhas fraquezas e procurando forças para enfrentar um novo dia. Vivi até aqui o que jamais pensei viver, e só quero continuar trilhando esse caminho se for para me aperfeiçoar e me tornar um ser melhor, isso se ainda for possivel e eu merecer essa graça Divina. Caso contrário, não encontro razão para minha estada por mais tempo , nesse mundo conturbado, onde os valores são trocados e como na casa de seu thomáz, quem grita ( ou rouba ) é quem manda mais. Paulo Dallier, 10 de julho de 2009 - FOTO DE MARCO PEREGRINO