Dallier e o Morro da Conceição

Veja meu outro blog de crônicas. http://dalliercronicas.blogspot.com

12.5.06

MOMENTOS NA VIDA (crônica)



Há certos momentos na vida que dá vontade de parar com tudo de uma vez por todas. A vida é um carrossel ou uma roda gigante que nos leva para cima e para baixo com extrema facilidade que nos deixa tonto sem saber o que fazer, e nesses minutos um pode ser fatal. Adrenalina sobe e desce de uma forma tão brutal que ficamos atônitos e aí é que pode aparecer um gesto insensato e chegarmos ao fim, sem realmente perceber que poderá não haver volta. Sendo assim é que precisamos nos segurar para evitar que a vida se vá e deixe um rastro de insensatez mostrando a nossa fragilidade. Hoje poderia ter sido um dia muito feliz, se não fosse um pequeno aborrecimento manchando de tristeza tantos fatos:- Reportagem na Tv Educativa, no jornal O Globo, falando sobre o Morro da Conceição, chamando a nossa colina (o Morro) de Jóia Rara, a gravação de minha aparição na Tv. Enviadas por amigo de fé, irmão camarada detentor de um grande talento, não só para a pintura (quadros belíssimos) como também mexe com muito talento nessas coisas de computador e a tal da internet (conhecedor de técnicas incríveis ), ainda consegue tempo para atender os amigos criando efeitos extraordinários que ajudam a melhorar o nosso trabalho. São esses gestos carinhosos de amigos que nos ajudam a segurar a vida, mesmo nos momentos que parecem não haver saída., e que a solução mais fácil é mandar tudo pra escanteio (é um termo usado em futebol) não sei se foi bem escolhido mais é o que me veio à tona agora com a cabeça mais fria e escrevendo esta crônica, depois de tomar um comprimido para acalmar o coração, é que a gente percebe que é preciso viver, e que a vida é um grande jogo que se deve jogar até o fim, esperando que o Juiz lá de cima toque o apito e nos expulse do campo, afinal chegue o momento de pendurar a chuteira. Vou tentar fazer vários gols mais se não for possível tentarei ao menos não atrapalhar a partida.

Esqueci de dizer o nome desse amigo, companheiro de jornada na missão de enfeitar o mundo:- R. Gonçalves, a quem dedico essa melancólica crônica, nesse fim de tarde, no primeiro dia de março.


Fotos tiradas pelo amigo Ivo numa de suas visitas ao meu ateliê.